Tudo mundo que pensa em visitar
castelos logo se lembra do Vale do Loire, na França, ou da rota romântica, na
Alemanha. São realmente construções impactantes, valem a viagem. No entanto, quase ninguém imagina que a Bélgica também é repleta de castelos...
Na verdade, considerando-se o
tamanho diminuto do território e de população, dizem que a Bélgica tem a maior
concentração de castelos do mundo! E nisso incluímos aquelas fortificações
típicas da Idade Média, as propriedades portentosas dos séculos XVI e XVII, e
os mais abundantes e típicos “châteaux” dos séculos XVIII e XIX.
Eles podem não ser tão belos e famosos como um Chambord ou um Chenonceau, mas vamos ver se algum deles chama a
sua atenção! Comecemos por uma fortificação medieval:
Citadela de Dinant:
Dinant é uma cidade localizada
ao sul da Bélgica, região da Valônia, portanto de língua francesa. Por ela
corre o rio Meuse (Mosa) e as casinhas ficam incrustadas entre os rochedos: é
realmente pitoresca. Em Dinant fica a fábrica da Leffe (a cerveja famosa).
Como se não bastasse tudo isso, a cidade ainda preserva sua citadela medieval
(fortificação de defesa), construída no século XI, no topo de um penhasco, a
100 metros de altura. Você chega até ela pela escadaria (são muitos degraus) ou
mais facilmente pelo teleférico. Lá de cima, é possível ter uma visão
panorâmica da cidade.
(Ciclista entre os rochedos de Dinant)
(Citadela de Dinant lá no alto do penhasco; Catedral de Notre Dame, do século XIII, destruída na Primeira Guerra Mundial e depois reconstruída; Rio Meuse e eu!)
Castelo de Ghent:
Já fiz um breve resumo de Gent em
outro post mais antigo deste blog. É uma cidade bastante procurada pelos
turistas que visitam a Bélgica, localizada na região flamenga (Flandres), de língua holandesa.
Lá vocês encontram outro castelo medieval, datado do século XII, todo de pedra.
Seu nome: Castelo de Gravensteen.
(Castelo de Gravensteen)
Como estamos falando de Idade
Média, nada de luxo: de suas muralhas você pode ter uma visão panorâmica do
centro Ghent e andar pelos quartos, agora musealizados com artefatos que foram
usados no passado para torturar prisioneiros. No final do percurso, você pode
passear pela masmorra do castelo, para ver onde os presos viviam.
** Mas se você não gosta
de ruínas tão antigas e prefere castelos com ares mais de residência (palácios)
do que ares de defesa, vamos para os outros castelos que podem ser encontrados por
aqui: **
Castelo de Freyr:
Também localizado na Valônia, e
banhado pelo rio Meuse (Mosa), está o Castelo de Freyr. Por estar na mesma
região de Dinant, os impactantes rochedos também podem ser vistos por lá. Seus
enormes jardins e a paisagem em volta são um charme a parte para aqueles que
gostam não apenas de visitar interiores de palácios, mas também aproveitar atividades ao ar
livre.
(Jardins e Castelo de Freyr, às margens do Meuse)
(Ao fundo, rochedos nos domínios de Freyr)
O castelo de Freyr também foi uma
fortificação na Idade Média, mas continuamente destruído e refeito/modernizado,
sua feição atual data do século XVIII.
Castelo de La Hulpe:
Bem pertinho de Bruxelas, é
praticamente um grande parque de contemplação e passeio para os belgas. Vemos
muitas crianças de bicicleta e escoteiros. A área é tão grande e linda, típica
propriedade nobiliárquica, que eles chamam de “domínio”. Do portão na estrada
até o castelo, datado do século XIX, anda-se muito, passando por árvores, lagos
com patos e jardins franceses.
(Beleza do local, com o castelo ao fundo)
(Jardim francês)
(Domínio no outono)
(No inverno)
(Mais uma visão do inverno)
Castelo de Attre:
Seguindo de Bruxelas em direção a
Lille, na França, encontramos ainda em território belga o Castelo de Attre, pertinho das
cidades de Ath e Mons. A família herdeira deste castelo ainda o habita: por
mais que isso nos choque! Também foi um castelo-forte na Idade Média, mas a
casa atual data do século XVIII. Sua parte exterior tem ruínas ajardinadas,
animais de grande porte pastando nos domínios nobiliárquicos e lagos. É como
contemplar o passado e se perguntar: “será que essa família ainda cobra
impostos da população que vive em volta?!”
A visita interna ao castelo é
guiada e muito bem detalhada, a família atual preservou muitos móveis e
decorações originais do século XVIII.
(Entrada: até hoje uma propriedade privada, pertencente à mesma família)
(Fundos do castelo, com os animais no pasto: bucólico)
(Hall de entrada)
(Sala de caça, com animais empalhados há mais de 200 anos)
(Salão principal)
(Vista do jardim e da propriedade nos fundos do castelo, pela janela do Salão principal)
Castelo de Baloeil:
Esse parece ser o mais bonito de
todos, ainda não o conheço, pois permanece fechado no outono e no inverno, mas
é conhecido como o Versalhes da Bélgica. A propriedade também é muito vasta,
com jardins, lagos e fosso ao redor de castelo.
Dizem que, internamente, o
castelo é muito luxuoso, sendo o ponto alto a visitação à grande biblioteca.
Em seus jardins, o frenesi de
visitação se dá no festival de música e artes que ocorre anualmente, atraindo
grande público.
(Baloeil, o Versalhes da Bélgica)
(O fosso do castelo)
(A grande biblioteca!!!)
(Festival de artes e música: lindo!)
*** E não podemos nos esquecer dos castelos e palácios já citados aqui no blog, em posts mais antigos, como o Palácio da Família Real de Bruxelas:
E do castelo na cidade de Durbuy:
Entre tantos outros que eu ainda não conheço e nem poderia citar!
Mas quando os visitar, trago novas informações!
O que não faltam são belezas nessa Bélgica.
Espero que tenham gostado! =)
Se quiserem visitar esses castelos, não se esqueçam de fazer uma pesquisa na internet para saber datas e horários de funcionamento ao público. Afinal, a Bélgica ainda é uma monarquia e algumas dessas propriedades são habitadas.
Mas quando os visitar, trago novas informações!
O que não faltam são belezas nessa Bélgica.
Espero que tenham gostado! =)
Se quiserem visitar esses castelos, não se esqueçam de fazer uma pesquisa na internet para saber datas e horários de funcionamento ao público. Afinal, a Bélgica ainda é uma monarquia e algumas dessas propriedades são habitadas.